O anúncio

Depois que o exame de sangue confirmou o resultado do exame de farmácia, decidimos dar a notícia pra nossa família. Resolvemos contar pelo telefone mesmo, porque não agüentamos esperar pra contar pra cada um ao vivo. Todos ficaram muito felizes sem exceção. Os meus sogros, então, que vão ser avós pela primeira vez, ficaram muito emocionados. Esses momentos são inesquecíveis!
Depois disso, comecei a contar devagarinho para os amigos. É muito bom receber as felicitações e o apoio de todos.

A descoberta

Uma semana depois da mais provável data da concepção, antes mesmo da minha menstruação atrasar, eu comecei a sentir um gosto estranho na boca e um leve enjôo. Parecia com a sensação de ressaca, só que eu não tinha bebido (ainda bem!). Um dia eu não resisti e falei pro Roberto: acho que estou grávida. Ele ficou empolgado. Eu comecei a procurar informações sobre teste de gravidez na internet pra saber se já daria pra detectar uma gravidez. Descobri que os testes só funcionam 14 dias depois da concepção, ou seja, no primeiro dia que a menstruação falha, se o ciclo for regular. Eu não agüentei esperar e resolvi fazer o teste de farmácia antes mesmo. Pra nossa decepção, deu negativo!

Depois disso até senti algumas cólicas e achei que não tinha sido dessa vez. Mas quando a menstruação atrasou alguns dias, falei de novo com o Roberto e fiz outro teste de farmácia. Nunca vou esquecer do momento em que vi uma linha aparecendo fraquinha no teste, significando que eu estava grávida. Chamei o Roberto correndo e ficamos os dois muito felizes!

No dia seguinte, marquei de ir na médica, a Dr. Isabella Proença que fez o parto da minha sobrinha. A consulta foi ótima e ela me pediu pra fazer o beta-HCG, o exame de sangue pra confirmar a gravidez. Também falou pra eu começar a tomar o Endofolin (ácido fólico) que já deveria estar tomando antes de engravidar. Estava tomando junto com outras vitaminas, mas não na quantidade adequada. Além disso, ela me recomendou não fazer exercícios no primeiro trimestre, só caminhadas leves.

Fiz o exame de sangue e deu positivo também. Mas como deu um valor relativamente baixo do hormônio HCG (515) ela me pediu depois pra repetir alguns dias depois. Repeti e deu 9000. Ou seja, a quantidade de hormônio está crescendo adequadamente.
Além disso, a Dra. Isabella me pediu pra fazer vários tipos de exames e a ultra que eu ainda não fiz. Mas essa história fica para o próximo post.

Segundo os cálculos da Dra. Isabella, a data mais provável para o bebê nascer é dia 15 de fevereiro de 2007. Eu achei a conta dela estranha, mas depois descobri que se conta a gravidez a partir do primeiro dia da última menstruação (no meu caso, 8 de maio) e não a partir da data da provável concepção (22 de maio). E a gravidez não dura 9 meses e sim de 38 a 42 semanas (mais provavelmente 40 semanas).

A decisão

Desde que eu e o Roberto começamos a namorar já pensávamos nos filhotes. Ele tem muito jeito com criança e curtiu muito o nascimento da nossa sobrinha (tanto quanto eu!). Eu como "menina tradicional" (quem lê até acredita) queria casar direitinho com véu e grinalda antes de engravidar.

O casamento aconteceu em julho do ano passado e foi maravilhoso. Na nossa lua-de-mel em Fernando de Noronha o Roberto ficava bricando que devíamos encomendar o "Fernandinho". Eu dei uma segurada porque sabíamos que voltaríamos em breve para o Brasil e queria estar com a vida organizada antes de começar a tentar engravidar. Mas não queria demorar muito porque não queria ser uma mãe "velha". Já estou com 29 e sempre pensei em ter filho perto dos 30.

Pois bem, esse ano voltamos para o Rio, arrumamos empregos fixos e compramos o nosso apartamento. Não tinha mais porque esperar! Em maio começamos a tentar e foi tiro e queda!